29/6/2017 - Ribeirão Preto - SP

Secretário da Saúde abre a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Evento objetiva discutir e propor diretrizes para a formulação da política nacional e ações de vigilância em saúde

Com o tema “Vigilância em Saúde: Direito, Conquistas e Defesa de um SUS Público de Qualidade”, o Secretário Municipal da Saúde, Sandro Scarpelini abriu, nesta quarta-feira, 28 de junho, no auditório do Centro Social Dom Arnaldo Ribeiro, a 1ª Conferência Municipal de Vigilância em Saúde – 2017.

Promovido pela Secretaria Municipal da Saúde e Conselho Municipal de Saúde, o evento teve como objetivo discutir e propor diretrizes para a formulação da política nacional e o fortalecimento dos programas e ações em vigilância em saúde e do SUS.

Na ocasião, foram eleitos também os delegados que representarão o município e as propostas na Conferência Regional de Vigilância em Saúde.

O encontro, classificado como importante centro de debates para definir o futuro da Vigilância em Saúde da cidade, reuniu dirigentes e gestores em saúde das esferas municipal, estadual e federal.

Participaram a diretora de Vigilância em Saúde da Secretaria da Saúde, Luzia Márcia Romagnoli Passos, assistente do secretário da saúde, Jane Aparecida Cristina,  Ronaldo Dias Capelli, diretor da DRS XIII, Vanildo Custódio de Souza, presidente do Conselho Municipal de Saúde,  Eloisa Fonseca Del Tedesco,  diretora técnica do Instituto Adolfo Lutz (Regional Ribeirão Preto), representando a diretoria da Sucen,  Maurício Wladmimir Boc, Elisabete Paganini e as diretoras do GVE XXIV (Grupo de Vigilância Epidemiológica), Ondina Terezinha Dourado Galerane, GVS XXIV(Grupo de Vigilância Sanitária) de Ribeirão Preto.

Em seu discurso, a diretora de Vigilância em Saúde, Luzia Márcia Romagnoli Passos, revelou que a conferência é um grande desafio, em trazer o cotidiano à discussão, temas como a integralidade do cuidado individual e coletivo. “Isso significa que pra gente ter o cuidado integral, nós não podemos prescindir das análises de situações de saúde, onde acontecem as práticas em saúde, quais são os principais problemas, os riscos a que a população está exposta”.

Discussões e propostas

A discussão das ações de vigilância em saúde no âmbito do SUS girou em torno dos oito eixos propostos:

Responsabilidade do estado e dos governos com a vigilância em saúde.

O papel da vigilância em saúde na integralidade do cuidado individual e coletivo em toda a rede de atenção à saúde,

A participação social do fortalecimento da vigilância em saúde,  responsabilidade do estado e dos  com a vigilância em saúde,

acesso e integralidade dos saberes e tecnologias das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde ambiental, do trabalhador e dos laboratórios de saúde,

Acesso e integração das práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológicas, sanitárias, saúde ambiental e do trabalhador e dos laboratórios de saúde pública,

Monitoramento de vetores e de agentes causadores de doenças e agravos, inclusive as negligenciadas.

Implementação de políticas intersetoriais para a promoção da saúde e redução de doenças e agravos, inclusive as negligenciadas e gestão de risco de estratégias para identificação, planejamento, intervenção, regulação, ações intersetoriais, comunicação e monitoramento de riscos, doenças e agravos à população.

O secretário Municipal da Saúde, Sandro Scarpelini enalteceu a importância em discutir diretrizes e propor metas em prevenção e vigilância em saúde. “Eu me especializei em cirurgia de trauma, mas tenho que valorizar muito o trabalho desenvolvido por vocês, porque é a doença que mais mata no Brasil. Epidemiologia é fundamental para saber como nós iremos abordar, com inteligência, o que está acontecendo com o paciente”.