28/6/2018 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Trabalho desenvolvido com gestantes em Ribeirão Preto é base de pesquisa compartilhada com profissionais de todo o mundo
À frente de um trabalho com dados epidemiológicos coletados em Ribeirão Preto que podem abrir caminhos na pesquisa sobre o Zika Vírus, a Secretaria Municipal da Saúde participou, entre os dias 14 e 17 de junho, da 2ª Conferência Internacional de Zika Vírus e outras doenças transmitidas por Aedes, na cidade de Tallinn, capital da Estônia.
O evento reuniu renomados pesquisadores, profissionais de laboratórios e de saúde pública de todo o mundo.
O trabalho apresentado foi a “Detecção Prolongada do Genoma do Zika Vírus em Gestantes e o Desfecho Após o Nascimento”. Os autores são o chefe da Divisão Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, o médico sanitarista Daniel Cardoso de Almeida e Araújo, Daniel Marques, do Grupo de Vigilância Epidemiológica da Diretoria Regional de Saúde (DRS 13) Regional de Ribeirão Preto e o professor Benedito Antônio Lopes da Fonseca, do Centro de Virologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (USP).
No trabalho apresentado na Conferência, foram utilizados dados do Sistema de Vigilância Epidemiológica coletados na cidade, demonstrando que em 16 gestantes de Ribeirão Preto foram encontradas partículas do vírus da Zika no sangue por um período prolongado, ou seja, mais de 14 dias após o início da doença, tendo sido encontrado até 60 dias em uma dessas gestantes.
“Os achados não sugerem que isso possa ter contribuído consideravelmente para a evolução desfavorável, pois, apenas uma destas, cuja infecção se deu no primeiro trimestre de gestação, evoluiu com aborto. As outras 15 gestantes evoluíram bem, com crianças normais ao nascimento”, explica o médico sanitarista.
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