19/11/2012 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
A Secretaria de Assistência Social intensifica a campanha “Dar Esmolas Não Ajuda”. A Campanha foi lançada no final de 2009 e tem o objetivo de conscientizar a população a não dar esmolas nas ruas e as famosas “caixinhas” no final de ano.
Ao contrário do que se pensa, dar esmolas não colabora para melhorar a qualidade de vida de quem as pede, e sim estimula a permanência dessas pessoas na situação de dependência das ruas, onde muitas vezes usam drogas, bebidas alcoólicas, o que as afastam ainda mais da família, comprometendo o vínculo familiar. “Ribeirão Preto está caminhando para esse discernimento”, afirmou a secretária de Assistência Social, Maria Sodré. “Desde a primeira campanha percebemos que o comportamento das pessoas que davam esmolas nas ruas já mudou. Hoje as pessoas estão ligando mais para o 161 – telefone de denúncia – para que a Assistência Social possa prestar o serviço às pessoas em situação de rua”, afirmou.
Ainda segundo a secretária, para melhor esclarecimento é necessário informar à população que existem diferentes categorias de moradores em situação de rua:"Existe o morador de rua, a pessoa que perdeu o vínculo comunitário e familiar e faz da rua sua residência; o trabalhador de rua, que tem casa, mas vai à rua para acessar renda; e os que vão à rua para esmolar empregando o dinheiro na sustentação de vícios, como drogas, alcoolismo; muitos desses também têm suas famílias, porém, perderam os vínculos devido à dependência química esgotando todas as possibilidades de retorno ao seio do lar”, lembrou Sodré.
Para a secretária Maria Sodré, a realidade do trabalho da assistência social vai muito além da esmola. A proposta é atender cada morador, o porquê dele estar ali, e propor a ele uma saída, na tentativa inclusive de resgatar a convivência familiar.“O trabalho de resgate do ser humano é árduo, mas não deve deixar de ser feito jamais, pois se não chegarmos perto dessas pessoas, se não propormos uma nova situação, nunca vamos saber se podemos fazer ou não algo por ela e ajudá-la a voltar à vida em sociedade. Para fazer esse trabalho é preciso que as pessoas não deem qualquer tipo de esmolas em qualquer situação, seja ela qual for”, finalizou a secretária.
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