14/6/2018 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Índice aponta que apenas quatro cidades brasileira atingiram nota máxima; em março de 2019 Ribeirão completará todos os índices
A partir de março de 2019, Ribeirão Preto terá 100% de água tratada, 100% de esgoto coletado e 100% de esgoto. É o que se considera uma cidade 300% em saneamento básico. Antes disso, no entanto, a cidade está entre as dez melhores do estado de São Paulo e entre as 13 melhores do país no ranking de acesso a saneamento básico, divulgado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES).
No índice divulgado neste ano, apenas quatro municípios - São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa - atingem nota máxima no ranking. Ribeirão Preto aparece em 13º lugar na classificação geral após ter subido 17 posições, já que no ano passado ocupava o 30º lugar. Na classificação de 2017, Ribeirão Preto somou 470,83 pontos, neste ano a pontuação subiu para 497,40. A cidade saiu do patamar de “compromisso com a universalização” para “rumo à universalização”
Para chegar à pontuação, o levantamento considera o abastecimento de água, a coleta de esgoto, o tratamento de esgoto, a coleta de lixo e a destinação adequada de resíduos sólidos. O resultado é a soma dos pontos nos cinco quesitos. Ribeirão Preto tem 99,4 pontos em abastecimento de água, 98 pontos em coleta de esgoto e 100 nos demais serviços.
“Vamos chegar aos 100 pontos em todos os serviços e levar Ribeirão Preto aos primeiros lugares do ranking. Com o final da implantação da rede de interceptores de esgoto e coleta de 100%, teremos também tratamento de 100% e 100% de abastecimento de água. Uma cidade 300%”, afirma o prefeito Duarte Nogueira.
Para ele, a busca de melhoria neste setor é uma prioridade do governo. “Não apenas para colocar a cidade onde ela merece, mas para dar a devida importância ao saneamento básico para a cidade e para a saúde das pessoas”, diz o prefeito.
O superintendente do Daerp, Afonso Reis Duarte, explica que os dados que aparecem no levantamento deste ano já fazem parte das informações fornecidas no ano passado, por técnicos do Daerp. A autarquia já chegou a ser acusada, em gestões passadas, de fornecer informações incorretas aos organismos de controle dos serviços de saneamento.
“Estamos recuperando a credibilidade do Daerp, com uma gestão estritamente técnica e voltada a cumprir todas as etapas para colocar o saneamento de Ribeirão Preto em destaque nacional, com ótimos índices de prestação de serviços, tanto de tratamento e abastecimento de água quanto coleta e tratamento de esgoto”, comenta Afonso.
O ranking
Segundo o levantamento de 2018 da Universalização do Saneamento, de 1.894 cidades avaliadas, 1.613 ou 85% do total ainda estão longe de oferecer saneamento básico para toda a população.
Somente 80 cidades (Ribeirão Preto entre elas), cerca de 15%, atingiram a pontuação para serem classificados na categoria mais alta – Rumo à universalização –, e as únicas que receberam nota máxima (500 pontos), por terem alcançado 100% da população em todos os serviços de saneamento básico foram São Caetano do Sul, Piracicaba, Santa Fé do Sul e Uchoa, todas no estado de São Paulo.
O ranking avaliou nesta edição 1.894 municípios de todas as regiões do país, o que corresponde a 34% do total e 67% da população do país. O levantamento reuniu os últimos dados disponibilizados pelo Sistema Nacional de Informações de Saneamento, do Ministério das Cidades.
O levantamento apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e o quanto desses resíduos recebem destinação adequada.
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