24/7/2013 - Ribeirão Preto - SP

Reforma do Centro Médico Social Comunitário da Vila Lobato será concluída em agosto

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Unidade ganhou 262 m² e oferecerá, além dos serviços de ginecologia e obstetrícia, pediatra e vacina, clínico geral, assistência farmacêutica e consultório odontológico

O prédio do CMSC (Centro Médico Social Comunitário) da Vila Lobato, inaugurado no ano de 1969, é uma unidade vinculada ao Hospital das Clínicas e aos Departamentos de Puericultura – Pediatria e Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, onde eram desenvolvidas atividades na área materno-infantil.  “No entanto, os pacientes daquela região que precisavam dos demais serviços previstos na Atenção Básica como odontologia, consultas de clínica médica e assistência farmacêutica, eram direcionados para o CSE Sumarezinho e para a UBS Vila Tibério”, acrescenta.

Foi a partir da necessidade de oferecer mais serviços de atenção básica para os 15.900 habitantes da área de abrangência da unidade, que começaram a surgir reflexões sobre o modelo de atenção disponível na unidade. Depois de vários encontros entre os membros do Centro de Atenção Primária (CAP), da Faculdade de Medicina, e técnicos da Secretaria, foi definido que a unidade deveria ser reformada e ampliada.

Com o início das reformas, em janeiro de 2011, todos os serviços oferecidos pela CMSC Vila Lobato, bem como os profissionais que atuavam na unidade, passaram para o CSE Cuiabá. “Apesar da distância entre uma unidade e outra, os serviços não deixaram de ser oferecidos à população e os profissionais continuaram trabalhando normalmente”, explica o secretário municipal de Saúde, Stenio Miranda.

Obra - O prédio tem previsão de entrega para o próximo mês de agosto. A reforma sofreu  atrasos em razão de intervenções que tiveram que ser realizadas em sua infraestrutura e que não estavam previstas no projeto original. “Desde 2009 estamos discutindo a necessidade de reforma desta unidade, junto com a equipe, por não ter espaço suficiente para oferecer todos os serviços de saúde previstos na atenção básica”, explica o secretário.

Assim que estiver concluída, a unidade passará de 838 para 1.100 m² e oferecerá, além dos serviços de pediatria, ginecologia, obstetrícia e vacina, também terá clínico geral, assistência farmacêutica e consultório odontológico.

Histórico - O projeto arquitetônico foi apresentado e aprovado em agosto de 2009. No entanto, em maio de 2010 foi constatado que o custo da obra ficaria muito acima do recurso financeiro existente. Como o projeto contemplava todas as necessidades, tanto da Secretaria de Saúde como da Faculdade de Medicina, ficou estabelecido que uma parte dos recursos viria, através do Ministério da Saúde (Portaria nº 649, de 28/03/2006, que define valores de financiamento com vista à estruturação de Unidades Básicas de Saúde para equipes de Saúde da Família), e aPrefeitura de Ribeirão Preto entraria com a contrapartida necessária para executar todo projeto.

A ordem de serviço foi assinada em janeiro de 2011 e a empresa vencedora da licitação foi a Capeme Construtora e Incorporadora Ltda. Inicialmente a obra foi avaliada em R$ 1.222.222,22, porém houve necessidade de aditamento do contrato da obra no valor de R$ 320.654,93, devido a necessidade de intervenções no prédio, que não estavam previstas no projeto inicial e que surgiram depois do início das obras. “Além disso, pelo fato da obra ter sofrido alteração no prazo de execução, o valor da obra foi alterado em mais R$ 24.322,56”, explica Miranda.

Uma comissão, composta por membros da Secretaria e da Faculdade de Medicina, tem acompanhado o andamento das obras desde seu início, inclusive indo ao local uma vez por semana. “Numa das últimas reuniões ficou definido a entrega do prédio para o mês de agosto. Não há pagamentos em atraso junto à construtora”, ressaltou o secretário.

Stenio Miranda lembra que, assim que a unidade for entregue, toda a comunidade será beneficiada. “Além de contar com um prédio mais moderno e funcional, os usuários terão maior leque de serviços de saúde, bem mais próximos de suas residências”, garantiu o secretário da Saúde.