15/4/2016 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
As enfermeiras Marta Nocioli e Camila Balsero Salles, da equipe técnica da Secretaria da Saúde, estiveram na tarde desta quinta-feira, dia 14, ministrando palestra para diretores de CEIs (Centros de Educação Infantil), Emeis (Escola Municipal de Educação Infantil) e Emefs (Escola Municipal de Educação Fundamental) sobre o vírus H1N1. A palestra já havia sido agendada pela Secretaria da Saúde com a finalidade de alertar aos educadores sobre a importância das medidas preventivas.
Marta Nocioli explicou que a gripe H1N1, também por conhecida por gripe suína, recebe este nome porque teve origem no México, com trabalhadores que lidavam com porcos. No entanto, pesquisadores já encontraram o vírus em focas e baleias. “É preciso ressaltar que poucos casos de gripe H1N1 se transformam em SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e desses um número muito pequeno vai a óbito, principalmente se for associada a uma outra doença”, disse ela.
A transmissão da doença, segundo ela, ocorre 24 horas antes do início dos sintomas e até três dias depois do fim do período febril de cada paciente. A gripe é caracterizada por sintomas como febre e tosse ou febre e dor de garganta, associada a dores de cabeça e no corpo. “Em alguns casos pode apresentar diarréia e vômito, porque cai a imunidade da pessoa”, disse a enfermeira.
Ela explicou que não há necessidade de entrar em pânico, porque a maioria dos casos tem evolução benigna. “A maioria dos casos são resfriados que causam febre baixa, coriza e espirros”.
A contaminação se dá por secreções que ocorrem de uma pessoa para outra a menos de um metro de distância. “O vírus morre rapidamente no ar, por isso a contaminação só acontece quando estamos muito próximos de uma pessoa contaminada”. Também é preciso ficar atento, segundo ela, com a umidade nas mãos e o contato com o corrimão de escadas e escadas rolantes, transporte coletivo, portas de banco entre outros.
“Por isso a prevenção é fundamental. As pessoas precisam cultivar o hábito de lavar as mãos com água e sabão, depois de tossir, espirrar e antes de se alimentar. “O uso do álcool é gel faz 70% da higienização das mãos quando não houver sujeira”, acrescentou Marta.
Vacina – Sobre a vacina contra o vírus influenza, ela demora de 10 a 15 dias para formar os anticorpos e imunizar o paciente. Ela não é indicada a pessoas com alergia ao ovo. “A vantagem da vacina é que ela diminui as internações por causa da gripe e também diminui os casos de pneumonia, causa freqüente de internação entre crianças e idosos”, disse a enfermeira Camila Salles.
É justamente por isso que as crianças de 6 meses a 5 anos e idosos acima de 60 anos estão entre os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, assim como profissionais da saúde, indígenas e portadores de doenças crônicas. “As doses que vêm para o município estão limitadas a esses grupos. Não podemos oferecer para outros grupos, a menos que o Ministério da Saúde determine”, finalizou.
A palestra foi realizada no auditório da Emefem (Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio) Alfeu Luiz Gasparini, no Ipiranga, e contou com a participação de cerca de 80 educadores.
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