23/1/2018 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Grupo deve colaborar com a elaboração de um Plano de Resíduos para municípios da Região Metropolitana
Responsável pela Comissão Intersecretarial de Resíduos Sólidos de Ribeirão Preto, a presidente do Fundo Social de Solidariedade, Samanta Pineda, apresentou a técnicos da Cetesb, Secretaria de Meio Ambiente do Estado e convidados, durante o evento “Cidades Inteligentes”, o diagnóstico levantado pela equipe, nos últimos meses, relacionado a resíduos sólidos no município.
De acordo com Samanta Pineda, para obter um Plano de Gerenciamento efetivo é necessário, antes de tudo, garantir o serviço essencial de forma planejada, que reduz a quantidade de resíduos sólidos por meio de educação ambiental, ofertar uma coleta, transporte, transbordo, tratamento e disposição final adequada do lixo. “Para isso se faz necessário um técnico, porém em cidades menores, que compõem a RMRP, muitos não dispõem de um profissional que apresente um diagnóstico dos resíduos produzidos na cidade”.
A presidente ainda esclareceu que a política pública de Resíduos Sólidos que não possuir o Plano de Gestão, ficará sem acesso a recursos federais. “E, ao contrário, se este Plano for feito em consórcios, nós teremos prioridade ao acesso de recursos federais”.
Samanta apresentou a situação encontrada em Ribeirão em 2017, entre elas diversos contratos sem planejamento integrado, alto custo dos mesmos, falta de eficiência e ausência de implantação do plano de gestão.
A partir daí, com diagnóstico em mãos, Pineda montou um grupo para instituição de projeto piloto de inclusão de catadores, buscou parceria junto à Universidade de São Paulo (USP), e criou o “CataSonho”. “O grande gerador, o detentor da logística reversa, precisa cuidar do seu resíduo, esse catador pode ser capacitado e se tornar prestador de serviço ambiental. Eles desempenharão o papel de agentes ambientais à população’, disse, explicando a logística do projeto, que contará com carrinhos elétricos e aplicativos.
Samanta também falou do projeto Reciclando Vidas. “Também fizemos uma parceria para criar uma usina social de reciclagem de resíduos da construção civil, em parceria com uma Instituição e várias entidades, e criamos um Comitê Inter secretarial de Resíduos Sólidos para aprimoramento da lei complementar de resíduos para identificação do melhor modelo de tratamento para o nosso tipo de resíduos, para elaboração dos termos de referência necessários”.
Durante a apresentação, ela também relatou sobre o diagnóstico da quantidade de resíduos gerados em Ribeirão Preto e quais propostas encontradas. “Dentre todas, a conscientização da população é a mais urgente e mais necessária. Em seguida vamos criar uma Comissão intermunicipal para elaboração de um Plano de Resíduos sólidos em conjunto para estudar a necessidade de cada uma das 34 cidades da RMRP e, assim, poder elaborar uma proposta e, com apoio da Cetesb, encontrar a melhor combinação de tecnologia disponível que atenda o aglomerado”, finalizou.
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