23/1/2018 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
O Conselho Gestor da Região Metropolitana de Ribeirão Preto, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e a Subsecretaria de Assuntos Metropolitanos do Estado de São Paulo discutiram, nesta segunda-feira, dia 22, um novo plano de ação para a Gestão de Resíduos Sólidos para os 34 municípios que compõem a Região Metropolitana de Ribeirão Preto (RMRP). “A presença maciça de pessoas da região neste evento, todos interessados, mostra uma preocupação maior com o assunto, mais do que no campo político”, disse o prefeito Duarte Nogueira, que preside o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Ribeirão Preto.
O chefe do Executivo ainda ressaltou que Ribeirão Preto têm andado a passos largos para contribuir com uma cidade mais sustentável. “Até janeiro de 2019, investimentos na ordem de R$ 137 milhões serão aplicados na implantação de interceptores de esgotos para que até março do mesmo ano Ribeirão Preto esteja operando com 100% de água tratada, 100% de esgoto coletado e 100% de tratado”, disse.
Durante a apresentação do plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, técnicos da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e da Cetesb elencaram uma série de fatores que envolvem a necessidade de solucionar a gestão do lixo, principalmente às dificuldades que as cidades, principalmente aquelas com população abaixo de 50 mil habitantes, têm encontrado para lidar com o crescente aumento na geração de resíduos, o que envolve a sua coleta, tratamento e destinação correta. “Dos 645 municípios do estado, 88% tem menos de 50 mil habitantes. A ideia é criar um conjunto de leis regionais. Este pacote de leis é que está no Plano, onde nos orientamos. Nós apoiaremos as regiões que se unirem por meio de consórcios, regiões metropolitanas e aglomerações urbanas. O intuito é estimular as regiões a formarem um termo de referência”, disse Luigi Longo, assessor de Consórcio e Concessões da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, é preciso buscar uma resposta ao problema e a situação orçamentária do país hoje apresenta. “Tem que ser respondida com atitude que independe de orçamento, mas sim, de muito esforço mútuo na solução de um problema comum a todos. O caminho é desenvolver um projeto regional que tenha perenidade para que investidores internacionais voltem a olhar para nosso país e, consequentemente para região de uma maneira mais salutar”, completou.
Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (GIRS) - Ribeirão Preto foi a primeira cidade em que o plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (GIRS) foi apresentado porém, a todas as demais regiões do Estado de São Paulo, seja por meio de consórcios de cidades ou pelo agrupamento de região metropolitana e aglomeração urbana, também receberão apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.
Segundo dados da CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, a quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) produzidos na capital paulista saltou de 10.750 para 12.190 toneladas diárias. Já na Região Metropolitana de Ribeirão Preto, a geração de RSU quase dobrou no mesmo período, passando de 784 toneladas por dia para 1.470 toneladas por dia.
Sob exigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os municípios que não se adequarem aos padrões ambientais impostos pela lei nº 12.305/12 estão sujeitos a perda do repasse de recursos federais para a realização de obras no setor de gestão de resíduos.
Evento
O evento Gestão Integrada de Resíduos Sólidos para Cidades Inteligentes - Região Metropolitana de Ribeirão Preto promove a busca por soluções conjuntas e efetivas para adequação dos municípios aos padrões ambientais exigidos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Precisamos rever o conceito de Cidades Inteligentes no Brasil. Não há como pensar em uma cidade com internet na praça e semáforos que controlam o trânsito automaticamente enquanto não conseguirmos resolver problemas básicos como a gestão de resíduos e o saneamento”, afirmou Gavroche Fukuma, diretor executivo do Movimento Cidades Inteligentes. “Estes temas dizem respeito não apenas à preservação do meio ambiente, mas principalmente à saúde de toda população e à consequente capacidade produtiva de toda região”, completou.
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