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15/3/2013 - Ribeirão Preto - SP

Números não indicam epidemia de dengue em Ribeirão Preto




da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto

Segundo dados divulgados pela Secretaria da Saúde, os casos confirmados são 78% menores que fevereiro de 2011. O ano de 2012 foi considerado atípico para a doença

 A Divisão Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde divulgou nesta sexta-feira, dia 15, o Boletim Epidemiológico sobre a Dengue no mês de fevereiro, que aponta 702 casos confirmados. “Os números seguem a tendência que esperávamos. Apenas 20% dos casos suspeitos estão sendo confirmados. Em épocas de epidemia essa taxa sobe para 40 ou 50%”, afirmou o médico Stenio Miranda, secretário da Saúde de Ribeirão Preto.

Miranda adiantou que não é possível fazer uma previsão para os próximos meses, mas garantiu que o cenário vivido por Ribeirão Preto nos anos de 2010 e 2011 não se repetirá. “Precisamos que cada pessoa faça o controle em sua residência. A Secretaria Municipal de Saúde está fazendo o seu trabalho. Falta a população entender que a dengue é uma doença que depende de sua atuação, já que  80% dos criadouros estão dentro dos domicílios”, observou o secretário.

As regiões com maior incidência de casos são, pela ordem, Norte, Leste, Central, Oeste, Sul e casos em confirmação de distrito. Os criadouros também são diferentes dependendo dos bairros da cidade. Na Vila Carvalho e Vila Mariana, os recipientes mais comuns são descartáveis, latas, peças de veículos, sucatas em geral, tambores, piscinas plásticas, ralos externos e pneus.  Já nos bairros Simioni e Quintino Facci II, os focos estão sendo encontrados em bebedouros de animais, pratos de vasos, tambores, panelas, garrafas, ralos externos e lonas.

Stenio Miranda informou ainda que os casos registrados não são graves e que os vírus de maior predominância são do tipo 1 e 4. “Estamos convocando a população para entrar nessa guerra contra o mosquito. Cada um de nós tem que fazer a sua parte, destinando uma parte de seu tempo para a limpeza de quintais e dos locais onde o Aedes Aegypti se desenvolve”, ressaltou.

UBDS atenderam 1% dos pacientes – Os 702 pacientes com casos confirmados de dengue pela Secretaria da Saúde representam 1,17% dos atendimentos realizados nas UBDS – Unidades Básicas Distritais de Saúde- e UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Juntas, essas unidades atenderam cerca de 60 mil pacientes em fevereiro. Desse total, apenas 6,33% foram de pacientes suspeitos de dengue. “Se levarmos em consideração que, desse total, cerca de 10% a 15%, foram atendidos pela rede privada, esse percentual cai ainda mais”, justifica o secretário.



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