22/1/2014 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Neste início de ano, o Bosque/Zoo Fábio Barreto recebeu 36 novos moradores. O Serpentário recebeu, em janeiro, 13 espécies de Corn-snake (Pantherophis guttatus), 13 Cascavéis (Crotalus durissus terrificus) e 10 Urutus-cruzeiro (Bothrops alternatus).
De acordo com Alexandre Gouvêa, zootecnista do Bosque/Zoo Municipa, em fevereiro devem chegar mais sete espécies de serpentes. “Tivemos a postura de sete ovos Piton-real, Python regius, previsto para eclodirem no mês de fevereiro”, informou.
Atualmente o Terrário abriga sete espécies de serpentes não peçonhentas e quatro espécies de serpentes peçonhentas, capazes de inocular ou injetar veneno.
O setor, supervisionado pela equipe técnica de biólogos, promove o manejo e acomodação dos répteis e ambientação dos recintos para garantir o bem-estar e sanidade dessas espécies.
O Serpentário é alvo de visitas monitoradas de alunos por meio do Programa Integrado de Educação Ambiental, o PIEA, em que informações referentes aos répteis são ensinadas, assim como o socorro adequado às pessoas que são picadas. “Também explicamos a importância dos répteis no equilíbrio ambiental”, disse Gouvêa.
Corn-snake (Pantherophis guttatus) - Esse nome vem do inglês, que traduzido seria “Cobra do Milho”, nome dado por ela se alimentar de ratos e viver geralmente em milharais. É uma serpente mansa e aceita bem o manuseio. Normalmente tem hábitos diurnos ou crepusculares, dependendo da temperatura. Na primavera são diurnas e no verão, noturnas. A média de tamanho é entre 80 e 150 cm, e seu tempo de vida podem variar de 10 a 18 anos. Alimenta-se de camundongos, uma vez por semana, e quanto menor for a serpente, menor será sua presa. A espécie de Corn snake é ovípara e produz cerca de 20 ovos por vez, e quando eclodem dão origem a filhotes de cerca de 20 cm.
Cascavel (Crotalus durissus terrificus) - Cascavel é o nome genérico dado às cobras venenosas dos gêneros Crotalus e Sistrurus. As cascavéis possuem um chocalho característico na cauda, e estão presentes em todo o continente americano. Esta subespécie se distribui pelo Sul, mas também se estende pelo Oeste, até algumas áreas abertas de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará (campos abertos de Humaitá, Serra do Cachimbo e Santarém).]
Urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus) - Esta espécie chega a medir 1,70m, mas raramente ultrapassa 1,20m. Como são de hábitos crepusculares e noturnos, a visão não é muito útil. O veneno da Urutu é igual ao dos outros membros do gênero Bothrops. O nome Urutu Cruzeiro tem origem do fato de alguns exemplares apresentarem um desenho em forma de cruz na cabeça. Alimenta-se exclusivamente de pequenos roedores, mesmo quando jovem e dá a luz filhotes vivos, reprodução vivípara, nascendo entre 16 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.
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