29/2/2016 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
Com o apoio de 18 caminhões e a participação de cerca de 200 pessoas, a Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde realizou na manhã deste sábado, dia 27, mais um mutirão contra a dengue. Desta vez nos bairros Jardins Marchesi e Progresso. “Atacar os criadouros do mosquito Aedes aegypti é uma das nossas maiores preocupações nesse momento. Por isso é preciso do empenho de todos”, afirmou o vice-prefeito Marinho Sampaio, que esteve nos bairros acompanhando a operação e conversando com moradores.
Apesar de muitos agentes encontrarem dificuldades em entrar em algumas residências, a maioria da população apoia e cuida dos domicílios para evitar a propagação do mosquito que, apesar de pequeno, causa quatro doenças: dengue, zika vírus e as febres chikungunya e amarela.
É o caso de dona Zenilda Fernandes Souza Aguiar, que há 19 anos reside no Jardim Progresso. Em seu terreno existem oito residências, incluindo a dela, que também montou um restaurante no local. “Apesar de termos oito famílias residindo aqui quem cuida do quintal sou eu e faço questão de não deixar nenhum recipiente juntando água parada. Aqui não dou vez para o mosquito”, disse ela que recentemente diz ter sofrido com as dores e inchaço nas articulações provocado pela febre chikungunya.
Quem também pediu ajuda aos agentes foi Irislane de Souza Silva, que há um ano chegou do Maranhão com as três filhas, de 11, 10 e 6 anos. A casa em que ela mora, emprestada por um parente, pegou fogo na garagem e incendiou dois veículos que estavam lá. “A gente tinha ido à igreja e graças à Deus os vizinhos acudiram a tempo”, disse ela.
fogo atingiu apenas a garagem, mas o entulho ficou no local. “Eu não tenho como remover”, acrescentou. Nesse caso, o vice-prefeito Marinho Sampaio disse que iria acionar a equipe da Secretaria da Assistência Social para averiguar a situação e verificar como ajudar a família.
Cícero Gregório da Silva tem uma oficina de funilaria e pintura no Jardim Progresso desde 2001. Ele disse que os quatro filhos já tiveram dengue. Ele afirmou que mantém a oficina sem criadouros para evitar a proliferação do Aedes aegypti. “O mosquito é pequeno mas faz muito estrago”, afirmou.
Segundo a bióloga Sara Andrade, da Divisão de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde, esta é a quinta ação de eliminação de focos de criadouros que o setor realiza este ano, além dos trabalhos de bloqueio de controle de criadouros e ações de nebulização que as equipes fazem diariamente e aos sábados.
O primeiro mutirão foi realizado no dia 9 de janeiro, no bairro Maria Casagrande Lopes; o segundo na Vila Recreio, Vila Albertina e Jardim Central Park; o terceiro nos bairros Jardim Jandaia, Marincek e Geraldo de Carvalho e ainda no distrito de Bonfim Paulista.
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