20/1/2014 - Ribeirão Preto - SP
da assessoria de imprensa da Prefeitura de Ribeirão Preto
O Marp (Museu de Arte de Ribeirão Preto) “Pedro Manuel-Gismondi” abriga a Estação da Língua, que reproduz, da mesma maneira interativa e tecnológica, atrações do Museu da Língua Portuguesa, que já foi visitado por mais de três milhões de pessoas na Estação da Luz, em São Paulo. A mostra também tem novidades exclusivas, como o Mapa dos Falares Paulistas. Ribeirão Preto é o primeiro destino do ano da exposição itinerante gratuita do Museu da Língua Portuguesa.
A visitação, aberta ao público, é de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados, domingos e feriados, das 12h às 18h, no Marp, na rua Barão do Amazonas, 323, Centro. Em cartaz até o dia 16 de fevereiro em Ribeirão Preto, a exposição é montada em espaços culturais que também receberão programação paralela.
No total, são quase 300 m² de área expositiva, divididos em cobertura/contêineres e espaço fechado. A estrutura é transportada de uma cidade a outra em caminhões, pois a Estação da Língua foi estruturada de maneira que possa ser desmontada e novamente aberta ao público em outra cidade em até sete dias.
A realização é do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura; do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, organização social de cultura que gere o Museu da Língua Portuguesa; e da Arquiprom. A Estação da Língua tem apoio da Lei Rouanet e patrocínio de Comgás, IBM Brasil, Sabesp e Vivo.
Antonio Carlos Sartini, diretor do Museu da Língua Portuguesa, conta que foram feitos recortes das áreas expositivas do Museu, apresentando a Praça da Língua, as Origens, a Grande Galeria e a Linha do Tempo para o tour por cidades paulistas. “Um dos pontos altos da Estação da Língua é o espaço inédito Mapa dos Falares, que mostra os diferentes sotaques e expressões de diversas regiões do Estado”, explica.
A Estação da Língua – A estrutura de recepção e de acolhimento baseia-se em um conjunto com forte apelo visual formado por uma tenda/cobertura e por contêineres, que ficarão na Praça Carlos Gomes, em frente ao Marp, integrando a praça ao Museu e anunciando e convidando os frequentadores e a população para conhecerem a exposição.
Estes equipamentos abrigam projeção de breves textos literários – como já acontece na Praça da Língua, no Museu – especialmente escolhidos para esta itinerância. Em um ambiente imersivo, três frases promovem o início dessa viagem pela história da língua portuguesa.
“Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma alma”, de Fernando Pessoa; “Penetra surdamente no reino das palavras”, Carlos Drummond de Andrade; e “Como é que chama o nome disso”, de Arnaldo Antunes, foram interpretadas pelos atores Paulo Betting, Julia Lemmertz e Deborah Evelyn. Painéis de led vermelho reproduzem o que está sendo ouvido.
Em cada cidade a exposição está em um espaço cultural apropriado e, nele, o percurso continua por seis áreas expositivas. Começa com uma grande escultura de caixas onde se apresenta o Museu da Língua Portuguesa e segue para o ‘desembarque’, formado por um painel gráfico com as origens da língua e um vídeo/animação que apresenta as conquistas e a expansão ultramarina de Portugal até o ano de 1500 – quando ocorre o descobrimento do Brasil. Esta seção inclui um terminal multimídia que permite ao visitante escutar os vários sotaques do português pelo mundo.
A terceira área expositiva reproduz parte de outra ala consagrada no Museu da Língua Portuguesa: a Linha do Tempo, com a evolução do idioma no Brasil até a atualidade. O visitante segue para terminais com telas touch-screen que apresentam a relação do português com outros idiomas, como as línguas indígenas e africanas, e também as influências dos imigrantes europeus em solo brasileiro.
“Buscamos oferecer ao público um pouco do Museu da Língua Portuguesa e também novidades, atraindo assim quem já esteve no Museu e aqueles que ainda não o conhecem”, explica o arquiteto Fernando Arouca, responsável pelo projeto.
O passeio se aproxima do fim num painel em forma de quebra-cabeça que apresenta um vídeo baseado em dez entrevistas especiais. O vídeo permite confrontar e mesmo sugerir um diálogo entre cinco cidades paulistas, ressaltando as particularidades linguísticas de cada região.
A parada final destaca em projeções a presença diversificada da língua portuguesa no dia a dia do brasileiro, até mesmo em sonhos, com a apresentação de dois vídeos – Culinária e Danças – que fazem parte da estrutura da Grande Galeria do Museu, na Estação da Luz.
Serviço:
Programação 2014:
Ribeirão Preto
Quando: 18 de janeiro a 16 de fevereiro
Onde: MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto “Pedro Manuel-Gismondi”, Rua Barão do Amazonas, 323, Centro
Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 18h, e aos sábados domingos e feriados, das 12h às 18h
Mais informações pelos telefones 3635-2421 e 3941-008
São José do Rio Preto – de 26 de fevereiro a 30 de março no Sesc – Rio Preto
São Bernardo do Campo – de 9 de abril a 10 de maio na Pinacoteca de São Bernardo do Campo
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