"Está pesando muito nos estoques do Hemocentro, porque os hospitais estão voltando às atividades, voltando a fazer cirurgias e não estamos tendo sangue para poder suprir toda a necessidade", diz a gerente de captação da unidade, Miriam Castanheira.

A gerente estima que o número de bolsas obtidas por dia caiu de 70 para 20 durante a pandemia de coronavírus, o que representa 71,4%. O estoque de O Negativo, um dos tipos sanguíneos de mais demanda, tem apenas dez bolsas disponíveis. O ideal é ter pelo menos 72.

"O Negativo é doador universal. Nas urgências e emergências, as pessoas que chegam machucadas, acidentadas, baleadas, esfaqueadas, eles colocam O Negativo antes de saber que tipo sanguíneo a pessoa tem porque a prioridade é salvar a vida", diz Castanheira.

Os interessados em doar precisam ter entre 16 e 60 anos. Moradores acostumados com o processo de coleta podem doar até os 70 anos. Menores de idade precisam ir a um ponto de coleta acompanhados de um responsável legal.

Há dois pontos de coleta na cidade. Um deles fica no campus da USP, na Rua Tenente Catão Roxo, nº 2.501, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, e aos sábados, domingos e feriados das 7h às 12h30. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos telefones (16) 2101-9352 ou 0800-979-6049.

O outro ponto está localizado na Rua Quintino Bocaíuva, nº 470, no Centro. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 12h30. A unidade não abre aos sábados, domingos e feriados. Os telefones para contato são (16) 3610-8929 e 3610-5822.