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27/7/2020 - Ribeirão Preto - SP

Distanciamento social é fundamental para que Ribeirão Preto saia da fase vermelha




Município está fortalecendo estrutura de UTI para tratamento de COVID-19, mas isolamento social segue abaixo do recomendado

Fotos: Alexandre de Azevedo

 

A prefeitura de Ribeirão Preto segue trabalhando para ampliar o número de leitos de UTI para tratamento de COVID-19 e assegurar condições para a retomada segura das atividades econômicas do município quando permitido pelo Plano São Paulo. A cidade ainda está enquadrada na fase vermelha, a mais restritiva do Plano, e precisa, para além do fortalecimento das estruturas hospitalares, da colaboração da população no que diz respeito ao distanciamento social.


Dados do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo do último sábado, dia 25 de julho, mostram que o índice de adesão ao isolamento social no município foi de apenas 46%, quando o ideal é de 70%.


“Nós já triplicamos a capacidade de atendimento de UTI desde o início da pandemia, no mês de março. Esta semana, o Hospital Santa Lydia passará a oferecer 40 leitos de enfermaria e 20 leitos de UTI para COVID-19. O Hospital Ribeirânia abrirá mais cinco leitos e, daqui a 30 dias, outros cinco. O Hospital das Clínicas abrirá 18 novos leitos, mas nós precisamos da colaboração da população, porque não há vacina, não há remédio, a única forma de conter essa doença é o distanciamento social”, disse o prefeito Duarte Nogueira na tarde desta segunda-feira, 27 de julho.


A fala do chefe do Executivo acompanhou a divulgação do último boletim epidemiológico da cidade, que apontou a confirmação de 12.451 casos positivos de COVID-19 e 336 óbitos pela doença, uma letalidade de 2,7%.

 


De acordo com os dados da plataforma leitoscovd.org, que atualiza em tempo real a ocupação de leitos hospitalares com pacientes do novo coronavírus em Ribeirão Preto, o índice no final da tarde desta segunda era de 87,32% para UTI, com 186 leitos ocupados dos 213 disponíveis, e de 64,62% para enfermaria, com 168 leitos ocupados dos 260 disponíveis.


“Graças a Deus, a taxa de ocupação vem diminuindo, assim como o número de novos casos e a quantidade de óbitos. Já chegamos a 99% de ocupação de UTI e, com a abertura dos novos leitos, a tendência é diminuir ainda mais. No entanto, a conscientização das pessoas em ficar em casa sempre que possível, o uso de máscaras e a higiene são fundamentais para avançarmos de fase”, reforçou Nogueira.


As medidas de fiscalização adotadas pela prefeitura continuam intensificadas. Do dia 8 até o dia 26 de julho, ação conjunta da Guarda Civil Metropolitana, Fiscalização Geral, Vigilância Sanitária e Polícia Militar vistoriou 779 estabelecimentos. Foram contabilizadas 332 notificações de paralisação, 18 autuações de estabelecimentos e 258 abordagens a pessoas sem máscaras.

 



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